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CDL-BG mostra recuo de 5,5% na inadimplência

Número de consumidores no SPC seguiu a tendência e retrocedeu 12%

Embora mais de R$ 14 milhões sejam devidos ao comércio de Bento Gonçalves, duas boas notícias mostram uma perspectiva de mudança neste quadro. No comparativo entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período do ano passado, recuou tanto a inadimplência, na ordem de 5,5%, quanto o número de devedores, na casa de 12%, segundo pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BG) no dia 11 de julho.

Em números reais, significa dizer que a dívida retrocedeu quase R$ 830 mil, passando de R$ 15 milhões para pouco mais de R$ 14,2 milhões – os valores levam em conta contribuintes em débito também com a prefeitura, e não apenas com o comércio.

As quedas na inadimplência e no número de clientes no SPC apontam para um momento de maior segurança e estabilidade do trabalhador, que tem conseguido dar andamento ao planejamento orçamentário – e reequilibrar a relação das entradas financeiras com a meta de quitar as dívidas. “A pessoa não fica inadimplente porque quer, mas por não ter recursos de quitar a dívida. Quando ela consegue se estabilizar financeiramente, a regra é que procure quitar seus débitos. Parece-nos que o clima de segurança está voltando a se instalar no país, com reflexo direto no comportamento do consumidor”, analisa o presidente da CDL-BG, Marcos Carbone.

A pesquisa da CDL-BG também mostra que cerca de dois terços dos inadimplentes devem até R$ 250, patamar praticamente inalterado entre os primeiros semestres de 2018 (66,8%) e de 2019 (69,9%). A redução mais expressiva aconteceu entre aquelas que mais deviam. Os clientes com débitos acima de R$ 500 caíram de 22,37% no primeiro semestre de 2018 para 12,2% no mesmo período deste ano.

Embora, de maneira geral, tenha sido registrado recuo no número de inadimplentes cadastrados no SPC, houve aumento de pessoas jurídicas nesta lista. Na comparação entre o primeiro semestre do ano passado e este, o crescimento foi de 19%, passando de 1.157 para 1.377.

O relatório também mostra que os homens tiveram aumento de sete pontos percentuais na participação entre os endividados – de 27%,1 para 34,1% –, enquanto as mulheres tiveram retrocesso – de 72,8% para 65,8%. Tanto no primeiro semestre de 2018, quanto no mesmo período deste ano, adultos entre 30 e 39 anos foram os que mais se endividaram – 25% e 24,6%, respectivamente.

A maior parte dos inadimplentes – média de 73,6% contando os dois semestres – está cadastrada no SPC entre nove meses e quatro anos. No primeiro semestre de 2018, o período entre um e dois anos foi o que registrou a maior parcela de cadastrados no serviço – 19,75%. Já nos primeiros seis meses deste ano, a maior parcela – 20,75% – coube à faixa de tempo compreendida entre nove e 12 meses.

Crédito das imagens: Exata Comunicação

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