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Feira internacional ressalta importância de o comércio aliar tecnologia a experiências nas lojas físicas

Presidente da CDL-BG participou da NRF, em Nova Iorque, que apresentou inovações e tendências para o varejo

A edição 2025 da NRF Retail’s Big Show evidenciou, mais uma vez, a tecnologia como fundamental para o varejo se sobressair diante de um atual cenário de mudanças, mas colocou no mesmo patamar de importância o foco no varejo físico. Esses ambientes seguem sendo entendidos pelos líderes globais do segmento, presentes no maior evento de inovação e tendência do varejo mundial, como centrais no estabelecimento de conexões com os clientes.

Participante do encontro ocorrido entre domingo e terça-feira em Nova Iorque, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL-BG), Marcos Carbone, ressaltou como as experiências nas lojas tradicionais são capazes de influenciar na tomada de decisão do consumidor. “Há 10 anos, a NRF quase só falava em e-commerce. Hoje se fala ao contrário, porque mais de 80% das vendas são no varejo físico. Isso está muito ligado à experiência do consumidor. Como exemplo, cito a Lego. Ela quer que a pessoa vá na loja, que ela toque nas peças, que ela tenha a experiência de montar”, disse. As visitas guiadas a uma série de lojas em Nova York, repleta de consumidores, também evidenciaram a importância de explorar a relação do varejo com o consumidor. “O consumidor quer ter proximidade com a loja de seu bairro, de sua comunidade, pois é onde ele gosta de estar”, analisa. Carbone, que também é vice-presidente da Federação Varejista do RS, integrou uma comitiva com mais três diretores da entidade estadual que participou de missão técnica à NFR, apoiada pelo Sebrae.

Na feira internacional, a inteligência artificial foi pauta da maior parte das quase 180 palestras e dos espaços de inovação. Para o dirigente, a IA será é mais um elemento para potencializar os negócios, e isso não será restrito apenas aos grandes varejos. “Os pequenos também podem e devem usar, pois ela ajuda a entender o cliente. Hoje, temos dados ricos e informação pobre. Então, com inteligência artificial regenerativa, a gente transforma todos os dados em informação inteligente”.

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