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CDL-BG orienta lojistas sobre novos meios de pagamento eletrônico instantâneos

Novidades como o Pix, do Banco Central, prometem revolucionar o comportamento de compra

O cliente chega no estabelecimento, é atendimento pelo vendedor, escolhe os produtos desejados e, quando chega no caixa, faz o pagamento em dinheiro, colocando sobre o balcão uma série de cédulas até completar o valor devido. Essa cena, uma vez corriqueira, vem sendo cada vez menos frequente no comércio. A popularização dos cartões de crédito e débito mudou o comportamento do consumidor no que se refere às formas de pagamento. “Tanto é que lojas não equipadas com máquinas para processamento de cartão acabam perdendo vendas, pois o cliente não tem mais o costume, por segurança e praticidade, de portar quantias expressivas de dinheiro em espécie”, comenta o presidente da CDL-BG, Marcos Carbone.

Agora, o comércio está prestes a acompanhar o início de outra transformação: a era dos pagamentos eletrônicos instantâneos. O Banco Central está trabalhando no desenvolvimento do Pix, plataforma que será lançada no dia 16 de novembro já está recebendo registros por parte dos interessados em utilizá-lo. Sua proposta é aumentar a eficiência e a competitividade do mercado de pagamentos de varejo no Brasil por meio da criação de um novo meio de pagamento que ajudará no processo de eletronização do mercado brasileiro. O funcionamento do Pix servirá como alternativa às transações bancárias, com DOCs e TEDs, com a vantagem da isenção de custos e efetuação imediata. Também será opção de pagamento: permitindo a escolha entre crédito, débito e PIX. Para entender detalhes, vale conferir as informações do Banco Central.

Para o varejo, a nova modalidade surge com a expectativa de redução de custos operacional. Embora o serviço não seja gratuito para pessoas jurídicas, suas taxas serão consideravelmente menores que as praticadas pelas operadoras de cartão de crédito, por exemplo. E com outra vantagem: o lojista receberá o valor da compra imediatamente, e na íntegra. Hoje, quando um pagamento ocorrer por cartão, o estabelecimento paga três tarifas: uma para o banco, outra para a operadora do cartão e, ainda, para a empresa que emite a maquininha de cobrança. O PIx promete eliminar esses intermediários do processo.

“O lojista precisou se adaptar às transações via cartão, oferecendo essa comodidade ao cliente. Porém, foi forçado a arcar com os custos dessa operação. A implantação do Pix é um movimento que surge justamente para viabilizar ao varejo uma alternativa igualmente segura, eficiente e, sem dúvida, muito mais econômica para o recebimento das compras. É importante que o lojista esteja atento e bem informado acerca dessa nova modalidade, estudando sua implantação no estabelecimento. Além de ser uma opção competitiva para a loja, é um diferencial positivo para oferecer ao cliente”, explica Carbone.

Isso porque o Pix pretende ser extremamente democrático: para o consumidor, pode ser utilizado por meio de chaves ou apelidos para a identificação da conta transacional, como o número do telefone celular, o CPF, o CNPJ ou um endereço de e-mail; por meio de QR Code (estático ou dinâmico); ou por meio de tecnologias que permitam a troca de informações por aproximação, como a tecnologia near-field communication (NFC). Essas modalidades independem de o cliente ser usuário de determinada bandeira de cartão ou correntista de alguma instituição bancária em específico.

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